Com o final da quinta rodada do Brasileirão, vemos o Verdão entre
os 20 melhores do Brasil... como vice lanterna da série A, e um
aproveitamento estupendo de 20% dos pontos disputados.
Mas desta vez não serei tolo o suficiente
para escrever sobre escalações, tática ou escolhas técnicas de Celso Roth, e
isso por um motivo muito simples: está cheio de "entendidos" nas
redes sociais, e esse tipo de discussão raramente não extrapola os limites da
educação e civilidade.
Como mero torcedor, tentarei fazer uma leitura um pouco diferente da atual situação Coxa, e em paralelo ao nosso passado recente, achar uma resposta.
Iniciando essa análise, o que acredito ser a resposta é que nosso Verdão apequenou-se frente a grandes desafios com o passar do tempo, e se acostumou a essa condição.
Iniciando essa análise, o que acredito ser a resposta é que nosso Verdão apequenou-se frente a grandes desafios com o passar do tempo, e se acostumou a essa condição.
Como justificativa, é só lembrarmos das duas finais da CdB, onde tínhamos equipes superiores aos nossos adversários finais. E ainda que fatores alheios ao jogo tenham
influenciados nas derrotas, o fato é que quando se quer ganhar, o algo a mais
pode superar as dificuldades momentâneas. Para nossa infelicidade, não foi o que aconteceu em nenhum dos
casos, tornando-nos “bi-campeões morais”, nada além disso.
Em 2011, entramos na última rodada dependendo de uma vitória
simples contra um CAP já rebaixado, tendo como único objetivo nos atrapalhar na
caminhada em busca da vaga para a Libertadores. Resultado, perdemos de 1x0
o clássico e nossa classificação para o torneio internacional, jogando uma
partida muito aquém do que aquela equipe apresentou durante o ano inteiro.
Apenas como lembrança, havíamos ganhado o atleTIBA final do Paranaense daquele ano dentro da mesma Baixada por 3x0, com extrema autonomia.
Apenas como lembrança, havíamos ganhado o atleTIBA final do Paranaense daquele ano dentro da mesma Baixada por 3x0, com extrema autonomia.
Além de tudo isso, os resultados comprovam que o Verdão tornou-se uma caricatura de adversário
quando joga fora de seus domínios. Não é de graça que nos últimos anos não
atingimos objetivos maiores que Sulamericana, isso quando não escapamos
por pouco do rebaixamento.
Se pensarmos que nesse ano sequer estamos fazendo nosso dever
dentro do Couto Pereira, não nos classificando para a final do Paranaense e
ainda não vencendo nenhuma das duas partidas do Brasileirão, é de se esperar
que teremos mais um ano bastante complicado, com risco real de rebaixamento
caso resultados não comecem a aparecer logo.
Agora, não quero que pensem que isso é uma crítica ao trabalho de
Celso no Coxa. Muito pelo contrário, desde sua chegada a equipe ganhou uma forma
muito mais parecida a um time de futebol do que tínhamos até o final do Paranaense.
O que identifico é um problema muito além da tática ou da técnica,
é algo que equiparado ao espiritual, aquele sentimento que nos faz ir além do status quo, e sair do lugar comum.
Se há tempo dentro desse campeonato para reagirmos, isso com certeza. Agora, se temos esse espírito de reação, é algo que já não tenho como precisar.
Somente com essa metanoia seremos capazes de subir de estágio, voltando a disputar os títulos que a torcida espera e merece.
SAV
Somente com essa metanoia seremos capazes de subir de estágio, voltando a disputar os títulos que a torcida espera e merece.
SAV
Reforço o que disse, Ismael: já notou o rendimento do Coritiba contra times que ocupam lanterna, ZR ou estão em crise? É baixíssimo, e isso vem de 10 anos, não é de agora! E tome apequenamento!
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