segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Antônimos...

Se observarmos as 10 primeiras rodadas do Brasileirão, onde o Verdão era líder e mantinha uma campanha invicta, e compararmos com as 6 últimas partidas, vemos que os momentos são extremamente antônimos.


Se antes existia euforia, agora existe apreensão. Se existia união de todos, agora as diferenças aparecem. E quer saber? Nada mais humano do que isto, pois são nos momentos de dificuldades que costumamos mostrar o que somos. Enquanto está tudo bem as diferenças não existem, pois o meio favorece para que isto aconteça.


E não estou me isentando disto não. Sou ser humano e erro como qualquer outro. Também fico as vezes me perguntando o que está acontecendo dentro do Coritiba. Me questiono se existem problemas administrativos, no grupo, ou qualquer coisa que possa justificar uma queda de rendimento tão acentuada.

Argumentos não faltam, e pelo menos um deles atende pelo nome de "desfalques". Nenhum, repito, nenhum outro clube da série A está jogando com tantos desfalques como o Coxa. Mas aí nos perguntamos: se existem reservas para substituírem os jogadores ausentes, por que esta queda tão grande? Aí meu amigo, não há Freud, Pitágoras, Aristóteles, nem outro filósofo ou intelectual qualquer que explique.

Há também os que digam que a arbitragem esteja nos prejudicando. E de fato, só em pênaltis claros que a própria TV atestou que houveram, podemos contabilizar lances contra Cruzeiro, Portuguesa, Bahia e Criciúma. Também podemos também falar dos lances a nosso favor, como o gol impedido de Bill contra a Portuguesa. Mas só isto não basta para justificar nossos últimos jogos. São argumentos sem dúvida incontestáveis, mas estamos sujeitos a estes .
"erros involuntários", e não é de hoje.

E o que nos resta? Apoiar, mesmo que as vezes seja difícil. É um período difícil, mas pode ser que de Setembro para frente tudo mude novamente com o regresso dos titulares. Isto é uma coisa que somente o tempo poderá nos responder.

Como já diziam os antigos, a palavra dita e a flecha lançada não voltam. E as vezes, o silêncio é o melhor argumento em busca do objetivo traçado.

SAV

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