segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Uma bola...

Uma bola.....é desta forma que podemos resumir o jogo de ontem do Verdão contra o Internacional.

Se lembrarmos que o adversário de ontem é treinado simplesmente por Dunga, então esta verdade se torna ainda mais evidente. Uma bola.

Sem ignorarmos que são escolas de futebol pegado, paranaenses e gaúchos sempre proporcionam espetáculos de qualidade técnica não muito exuberante e marcação forte. E desta forma o jogo acaba se resumindo a uma bola.

Bola esta que esteve nos pés de Bill, que dentro praticamente da pequena área a recebeu de frente para o gol, com a incumbência de somente empurrá-la para dentro das redes e sair para o abraço. Esta foi a "uma bola" que apareceu.

Pois então, o que aconteceu neste lance? Algo que poucos desenhariam de forma tão patética: chute de primeira com a esquerda com a bola batendo no joelho direito atacante, e sobrando para o contra-ataque gaúcho. Era esta a bola do jogo.

Talvez a partir desta "uma bola" o jogo se abrisse para outras chances, mas o fato é que dentro de uma proposta segura do visitante colorado, o empate era mais do que conveniente, o que no final acabou acontecendo.

E não há do que se lamentar, teremos muitos jogos ainda neste campeonato com este panorama, assim como já perdemos muitos pontos em casa nesta condição. 

E afinal, o que podemos esperar do futuro? Não sei mais, sinceramente. Porém enquanto não resolvermos os jogos de "uma bola", continuaremos a ficar estagnados na campeonato, nos colocando em posições medíocres (no sentido literal e não depreciativo) na tabela de classificação, à margem do cumprimento dos objetivos estabelecidos, sem de fato alcançá-los. 

Em resumo, para continuarmos a sonhar com objetivos grandes nesta competição, o ataque tem que começar a funcionar. Isto é premissa absoluta para uma nova arrancada. Se não acontecer, será mais um ano de se contentar com vaga na Sulamericana.

SAV

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